segunda-feira, 23 de setembro de 2013

O QUE É EDUCAÇÃO


Não é novidade para ninguém que a nossa educação é de péssima qualidade e que não é de hoje que vivemos esta realidade lamentável. Mas não quero falar aqui dos problemas mais imediatos, da falta de investimentos, das estruturas precárias ou dos baixos salários dos professores. Isso é óbvio e ululante. Quero falar da fórmula, do sistema educacional que vigora no país, da proposta em si. Falam em aumentar os investimentos na educação. Mas de que vai adiantar altos investimentos na direção errada? O sistema atual é anacrônico, obsoleto, decadente. É um sistema que está falido e parece que ninguém percebeu. Ou fingem que não perceberam.
O que é educação? Será que é um professor, com um toco de giz na mão, transmitindo fastidiosamente informações "importantíssimas", como quais os elementos da tabela periódica na química ou quais as classificações e nomes científicos de determinadas plantas na biologia? Ou quais as fórmulas para solucionar uma equação do 2º grau? Ou qual o nome do rei da França na época tal da história? Isso é educação? É impressionante como nos fazem decorar um monte de informações desinteressantes e sem a menor utilidade prática. Treinar a memória, será que é esse o objetivo? E ainda não nos ensinam – ou ensinam muito mal – matérias e conceitos de vital importância para a vida de qualquer cidadão ou profissional, como o básico do básico de ensinar a ler, entendendo e interpretando o que se lê. Não há um projeto efetivo que tenha como proposta incutir o hábito e o gosto pela leitura nas nossas crianças. Mas no cronograma oficial está lá as regras gramaticais! (???). É impressionante!
O Brasil é hoje uma das maiores economias do mundo e está ao lado de países africanos miseráveis quando se trata de educação básica: ler, interpretar, escrever minimamente de forma correta e ter noções mínimas de matemática e de ciências. A educação básica de qualidade deveria ser um dos índices a serem perseguidos como prioridade de uma nação desenvolvida, ou "em desenvolvimento", como gostam de falar do Brasil, que tem se afirmado como um país de destaque no cenário internacional. Só se for o destaque da mediocridade. Com uma política de aumento constante das cotas e zero de ações concretas para o desenvolvimento da educação de base, o que se espera conseguir? O triste fato é que ainda somos uma colônia subdesenvolvida metida a besta. Ou como disse Peter F. Drucker: “Não existem países subdesenvolvidos. Existem países subadministrados.”
Já estamos há muito tempo na era do fácil acesso ao conhecimento. É engraçado ver os professores nas escolas entupindo seus alunos de conceitos e mais conceitos, teorias e mais teorias, regras e mais regras, como se eles fossem a única fonte de acesso ao maravilhoso mundo do conhecimento. Quando se tem internet e livros à mão, qual a importância de armazenar um mundaréu de informações, como se fosse uma enciclopédia ambulante? Não é novidade para ninguém a máxima de que o que realmente importa é o que se faz do conhecimento, não o conhecimento em si. Então o que estamos fazendo, senhores educadores? Precisamos formar pensadores, leitores, escritores, cientistas! E não meros repetidores de conceitos predeterminados.
É preciso revolucionar o sistema atual, restabelecer as prioridades, reformular os métodos! Os professores precisam ser capacitados, não como donos do aprendizado, mas como parceiros, colaboradores de seus alunos. O professor deve ser capaz de levantar debates em sala de aula, conduzir aulas práticas, trabalhar em equipe, instigar o raciocínio e estimular o prazer de ler, estudar e aprender em seus pupilos. Neste contexto o aluno pode até deter mais conhecimento que seu mestre, mas não importa, pois sua atuação será como a de um maestro de uma orquestra. O papel do educador é o de apontar os caminhos, já que tem mais experiência e sabedoria.
De que adianta construir mais escolas e aumentar os investimentos se o sistema permanecer como está? O que são as escolas de hoje, senão grandes depósitos de crianças, decorando (ou fingindo decorar) inutilidades, sem saber exatamente o porquê de estarem ali? Será que esse modelo, retrógrado, arcaico, antiquado e falido, é o que almejamos para as nossas futuras gerações? Até quando seremos privados da educação de qualidade, sendo esta a que se propõe ao desenvolvimento e aperfeiçoamento constantes das potencialidades do ser humano, em todos os seus aspectos, a única ferramenta capaz de transformar para melhor as pessoas, a sociedade e o país?
Rodolpho Barreto Pereira

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

'Sexo na Espiritualidade'


Quando desencarnamos e voltamos ao Mundo Espiritual, sentimos algumas necessidades habituais que tínhamos no Mundo Material e só poderão ser superadas com o tempo. A adaptação pode ser lenta ou rápida dependendo do grau de evolução de cada um. Fome, frio, dor, sono, higiene, sexo, são alguns destes casos em que o Espírito precisa se readaptar à nova morada. Com o tempo, ele saberá que pode subst…

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Criança no Evangelho - Salvação da Humanidade


Se o trabalho no bem é o roteiro da salvação


O que fazer das crianças, o futuro da nação?

Com doentes, com idosos, com todos! 

O bem é universal

Mas o bem com as crianças, ah, esse é especial

Se o bem for cultivado nesses pequeninos irmãos

Imaginem quando grandes, cidadãos?

Quanto bem, também, não espalharão?

Percebem pais, adultos, a importância da missão?

Muitos tem preocupação: meu filho será rico ou simples operário?

Que importa a titulação! não vê que isso é passageiro, temporário?

Em um homem de bem, já, transforme essa criança!

Essa deve ser a nossa maior herança!

A Doutrina Espírita nos aponta esta responsabilidade

Não há outra solução: criança no evangelho, salvação da humanidade!

Que bom não vai ser para nossa evolução

Quando todo mundo com Jesus no coração?

O Espiritismo tem certeza, será só amor e fraternidade

Crianças, jovens e adultos, juntos, na caridade!

O Céu será das crianças, não tem segredo, Jesus já prometia

É só seguir o ensinamento: “Vinde a mim as criancinhas!”

Adulto! Não perca a esperança!

O mundo caminha para a luz!

É só colocar a pequena criança

No caminho de Jesus!


Autor: Rodolpho Barreto Pereira

segunda-feira, 15 de abril de 2013

A REFORMA ÍNTIMA


Quanto puderes, posterga a prática do mal até o momento que possas vencer essa força doentia que te empurra para o abismo.
Provocado pela perversidade, que campeia a solta, age em silêncio, mediante a oração que te resguarda na tranqüilidade.
Espicaçado pelos desejos inferiores, que grassam, estimulados pela onde crescente do erotismo e da vulgaridade, gasta as tuas energias excedentes na atividade fraternal.
Empurrado para o campeonato da competição, na área da violência, estuga o passo e reflexiona, assumindo a postura da resistência passiva.
Desconsiderado nos anseios nobres do teu sentimento, cultiva a paciência e aguarda a bênção do tempo que tudo vence.
Acoimado pela injustiça ou sitiado pela calúnia, prossegue no compromisso abraçado, sem desânimo, confiando no valor do bem.
Aturdido pela compulsão do desforço cruel, considera o teu agressor como infeliz amigo que se compraz na perturbação.
Desestimulado no lar, e sensibilizado por outros afetos, renova a paisagem familiar e tenta salvar a construção moral doméstica abalada.
*
É muito fácil desistir do esforço nobre, comprazer-se por um momento, tornar-se igual aos demais, nas suas manifestações inferiores. Todavia, os estímulos e gozos de hoje, no campo das paixões desgovernadas, caracterizam-se pelo sabor dos temperos que se convertem em ácido e fel, a requeimarem por dentro, passados os primeiros momentos.
Ninguém foge aos desafios da vida, que são técnicas de avaliação moral para os candidatos à felicidade.
O homem revela sabedoria e prudência, no momento do exame, quando está convidado à demonstração das conquistas realizadas.
Parentes difíceis, amigos ingratos, companheiros inescrupulosos, co-idealistas insensíveis, conhecidos descuidados, não são acontecimentos fortuitos, no teu episódio reencarnacionista.
Cada um se movimenta, no mundo, no campo onde as possibilidades melhores estão colocadas para o seu crescimento. Nem sempre se recebe o que se merece. Antes, são propiciados os recursos para mais amplas e graves conquistas, que darão resultados mais valiosos.
Assim, aprende a controlar as tuas más inclinações e adia o teu momento infeliz.
Lograrás vencer a violência interior que te propele para o mal, se perseverares na luta.
*
Sempre que surja oportunidade, faça o bem, por mais insignificante que te pareça. Gera o momento de ser útil e aproveita-o.
Não aguardes pelas realizações retumbantes, nem te detenhas esperando as horas de glorificação.
Para quem está honestamente interessado na reforma íntima, cada instante lhe faculta conquistas que investe no futuro, lapidando-se e melhorando-se sem cansaço.
*
Toda ascensão exige esforço, adaptação e sacrifício.
Toda queda resulta em prejuízo, desencanto e recomeço.
Trabalha-te interiormente, vencendo limite e obstáculo, não considerando os terrenos vencidos, porém, fitando as paisagens ainda a percorrer.
A tua reforma íntima te concederá a paz por que anelas e a felicidade que desejas.
* * *
Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Vigilância.
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.
1a edição. Salvador, BA: LEAL, 1987.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

NA PRESENÇA DO AMOR


"Aquele que ama a seu irmão está na luz e nele não há escândalo." - João.
(I João, 2:10).

Quem ama o próximo sabe, acima de tudo, compreender.
E quem compreende sabe livrar os olhos e ouvidos do venenoso visco do escândalo,
a fim de ajudar, ao invés de acusar ou desservir.
É necessário trazer o coração sob a luz da verdadeira fraternidade,
para reconhecer que somos irmãos uns dos outros, filhos de um só Pai.
Enquanto nos demoramos na escura fase do apego exclusivo a nós mesmos,
encarceramo-nos no egoísmo e exigimos que os outros nos amem.
Nesse passo infeliz, não sabemos querer senão a nós próprios,
tomando os semelhantes por instrumentos de nossa satisfação.
Mas se realmente amamos os companheiros de caminho, a paisagem de vida se modifica,
de vez que a claridade do amor nos banhará a visão.
Ama, pois, e assim como a lama jamais ofende a luz, a ofensa não mais te alcançará.
Saberás que a miséria é fruto da ignorância e auxiliarás a vítima do mal,
nela encontrando o próprio irmão necessitado de apoio e entendimento.
Aprenderás a ouvir sem revolta, ainda mesmo que o crime te procure os ouvidos,
e cultivarás a ajuda ao adversário, ainda mesmo quando te vejas dilacerado,
porque o perdão com esquecimento absoluto dos golpes recebidos surgirá espontâneo em teu espírito,
assim como a tolerância aparece natural na fonte que acolhe no próprio seio as pedras que lhe atiram.
Ama e compreenderás.
Compreende e servirás sempre mais cada dia,
porque então permanecerás sob a glória da luz,
inacessível a qualquer incursão das trevas.

Emmanuel
psicografia de Chico Xavier

quinta-feira, 28 de março de 2013

Mensagem da Criança



Dizes que sou o futuro,
Não me desampares no presente.
Dizes que sou a esperança da paz,
Não me induzas à guerra.
Dizes que sou a promessa do bem,
Não me confies ao mal.
Dizes que sou a luz dos teus olhos,
Não me abandones ás trevas.
Não espero somente o teu pão,
Dá-me luz e entendimento.
Não desejo tão só a festa do teu carinho,
Suplico-te amor com que me eduques.
Não te rogo apenas brinquedos,
Peço-te bons exemplos e boas palavras.
Não sou simples ornamento de teu carinho,
Sou alguém que te bate à porta em nome de Deus. 
Ensina-me o trabalho e a humildade, o devotamento e o perdão.
Compadece-te de mim e orienta-me para o que seja bom e justo.
Corrija-me enquanto é tempo, ainda que eu sofra...
Ajude-me hoje para que amanhã eu não te faça chorar.

(Meimei/ Psicografado por Chico Xavier

sexta-feira, 22 de março de 2013

Ajudem os Pequeninos...



       Enquanto gorjeiam pássaros coloridos pelo espaço azul, há outros que, feridos, caídos dos ninhos, são dependentes da boa vontade de quem os encontra, ou encontrarão, ou contarão com o fardo aguçado de outros animais que lhes oferecerão perigos.
           Há tantas aves que chilreiam pelas campinas ou que revoam sobre os canteiros em flor, exibindo a beleza da sua plumagem e, gárrulas, dançam em plena corte.
          Há, por outro modo, aquelas avezitas detidas, engaioladas, limitadas, cujos matizes não se exibem nos espaços, e que não têm a liberdade de beijar o Sol ou de desfrutar dos ventos que sopram sob os anilados céus.
         Da mesma forma que encontramos aves livres e leves, bem como outras reclusas e limitadas, temos as crianças.
         Existem tantos lares-gaiolas, lares-prisões, lares-opressão, em contraste com poucos lares-canteiros, lares-bosques exuberantes, lares-céus azuis. Os primeiros são os que reprimem, que enxergam somente o lado sombrio de tudo, que mutilam o caráter, que inibem a criatividade, que maculam a pureza ou que perturbam a alma infantil, pela imperícia ou má vontade dos adultos que os manejam, enquanto que os segundos são os lares como Deus deseja para os Seus filhos recém-chegados às experiências corporais: lares que observam, que norteiam, que corrigem, que cooperam para o acerto, que incentivam o bem, que valorizam as conquistas felizes, que deixam crescer os pequenos, enfim.
          Há crianças que esperam que algum amigo ou vizinho possa resgatá-las dos tentáculos dos seus próprios ninhos, que as devoram, aos poucos; há outras, porém, aflitas diante da perspectiva ou da atuação da violência, ansiosas, neurotizadas. Outras mais, deprimidas em face do abandono a que são relegadas, esperam, desesperançadas o que o amanhã lhes propiciará.
         Pensemos nesses pequeninos, como pensamos em nossos pássaros, em nossas aves que correm risco de extinção, e trataremos de presenteá-los com a contribuição do acompanhamento maduro e afetuoso da assistência escolar, da formação moral nobre e segura, das horas de ludicidade construtiva, a fim de que os auxiliemos a superar a infância difícil, a meninice em perigo, tal como costumam encontrar ao chegar à Terra.
          Será muito importante evitar atulhar a mente infantil com os produtos da perturbação comum aos adultos, seja a torpeza do palavreado desvairado e obsceno, seja do noticiário criminoso e amedrontador. Que lhe poupemos do excesso de atividades que não lhe dêem chance de vivenciar a sua infância. Para a criança deverá haver hora para tudo, para a escola e para o brinquedo, para o alimento e para o sono, para a festa e a vivencia consigo mesma, sem que uma atividade não comprometa a outra, e para que ela aprenda a coordenar seu tempo, a disciplinar-se, forjado os dias de harmonia e de maturidade para os caminhos futuros.
         Com Jesus, a nossa criança estará amparada, instruída e aconchegada, se nos dispusermos a dar-lhe o ninho dos nossos próprios braços e dos nossos corações, aprumado nas ramagens da nossa lúcida inteligência, como faria o Divino Mestre, que rogou para que ninguém impedisse de chegar até Ele os pequeninos.


Mensagem psicografada pelo médium Raul Teixeira, em 08-02-2005, na fazenda Recreio, Pedreira-SP

Oração do Evangelizador

Agradeço, Senhor, a oportunidade de trabalhar
em favor do próximo e de mim mesmo que me é dada.
Peço-te a paz, a sabedoria e a força necessária,
para realizar minha tarefa da melhor maneira.
Que os bons espíritos possam me auxiliar
e me intuir na organização e realização da aula.
Que eu possa entender meus alunos,
e transmitir a eles todo o amor que sinto.
Ajuda-me a ser paciente, compreensivo, manso e prudente;
vê-los como tu mesmo os vê,
espíritos em evolução,
aprendendo junto com eles a cada dia.
Que eu seja bondoso, alegre,
e transmita confiança e serenidade.
Que todos quantos se chegarem a mim,
sintam a tua presença em meus atos, gestos e palavras.
Que no decurso deste dia, eu te revele a todos.

sábado, 16 de março de 2013

Quem são as crianças índigos

QUEM SÃO OS ÍNDIGOS - PRIMEIRA PARTE
Ninguém pode com a vida das crianças de hoje! Não vejo a hora de me aposentar! Se soubesse não teria filhos! Não sei como educar os meus! Também não adianta jogar a toalha. Não sei mais o que fazer! Pois, é impossível desistir: filhos são para sempre. A primeira impressão ao pararmos para pensar sobre o assunto, é que as crianças e os jovens estão cada vez mais problemáticos. Engano nosso, pois podemos encontrar essas mesmas dúvidas: O que será dessa juventude? Quase com as mesmas palavras em Sócrates, Platão e outros bem anteriores a eles. Em todos os tempos, sempre houve dificuldades nas relações entre as gerações. Que hoje o problema é mais complexo é inegável. No entanto, a resposta para explicar as dificuldades crescentes de relacionamento entre adultos, crianças e jovens na vida contemporânea é simples: poucos se prepararam para este momento, que é de instabilidade e de mudanças rápidas. E, é difícil encarar a instabilidade com bom humor, pois a falta de controle sobre os fatos, os acontecimentos e as perspectivas acende o medo, que alimenta a ansiedade, e as pessoas quando perdem o controle sobre o medo e a ansiedade cometem todo tipo de desatinos; dentre eles tentar repassar a educação dos filhos para a escola. Como vivemos uma acelerada fase de transição, caminhamos a passos largos para um mundo de regeneração. Por ser ela uma delicada e cirúrgica mudança de padrão vibratório que pode afetar toda a galáxia, essa mudança na Terra e seus habitantes desperta o interesse de todos os que trabalham em prol da paz e da harmonia no universo. Portanto, tem gente nova no pedaço.
Quando dizemos que algumas crianças são maluquinhas, pois sabem quem são, o que fazem aqui e dizem que não são deste mundo; pior, não aceitam nossas regras, nossos paradigmas e paradoxos, ninguém pode com a vida delas. Dentre essa turma de novos seres reformadores e transformadores em potencial estão as “crianças índigo”, aquelas que detonam com as antigas estruturas da família e da escola. Elas são uma realidade, estão por aí em todas as famílias e escolas. Como educá-las? (talvez seja melhor dizer como enquadrá-las na normalidade).
A questão é: o que ensinar a elas? Lógico que não vamos falar apenas de crianças índigo, pois a educação delas não é nada diferente da que as normais devem receber; acima de tudo, toda criança necessita de atenção, cuidados, respeito: amor. Apenas alguns cuidados devem ser redobrados, pois a responsabilidade em encaminhar para a vida uma criança com “tamanho potencial cognitivo” é muito maior. O quê fazer para nos adequarmos? Só queremos o melhor possível para nossos filhos. É lógico que desejemos e planejemos para eles o melhor: saúde, paz, prosperidade, alegria. Tentamos educá-los para que sejam os melhores, os mais saudáveis, os mais prósperos, os mais felizes. No entanto, isso, é uma ilusão, uma fantasia, pois não temos clareza do que seja: felicidade, saúde, paz, prosperidade, harmonia. Nessa busca de darmos o melhor, todo cuidado é pouco para não projetarmos neles nossos desejos e expectativas não realizadas: não tentemos nos livrar de nossas frustrações através deles. Pois agindo assim; desejamos para eles o que ignoramos ou não conseguimos experimentar. É evidente que esse tipo de educação não pode dar certo. Ela passa a ser uma teoria, uma fantasia, desmentida e antagonizada pela realidade de cada um. Idealizamos para o futuro deles conquistas que ainda não fazem parte da rotina da nossa realidade, pois fomos e somos treinados a viver num mundo de ilusões, aparências e valores que flutuam ao sabor do desejo e dos interesses do momento. Significa que estamos mais ou menos perdidos. Em especial, no contexto atual, onde predomina o descartável até nas relações familiares que tem pouca profundidade. Limitam-se a uma convivência superficial na qual as palavras não costumam combinar com as atitudes. E, como não poderia deixar de ser, a cada dia que passa aumenta o número de famílias que sentem dificuldades em educar até as crianças normais quanto mais as que apresentam o perfil das índigo. É bom que os pais se preparem para receber os filhos com consciência para bem ajudar na sua educação. Não se trata da educação ideal, pois não há filhos, pais ou mães ideais. Existe apenas a realidade de cada um. E, é em cima da nossa que devemos trabalhar para nos adequarmos ao momento que estamos vivendo. O método informal de ir levando a vida para ver no que dá, já provou sua ineficácia. Hoje, para atingir um padrão de qualidade melhor, é preciso que tenhamos metas a serem alcançadas, e que busquemos os recursos necessários para atingi-las e que as renovemos de tempos em tempos.
Essa providência é interessante em especial na formação da criança índigo, pois ela não aceita imposições nem regras que não sejam cumpridas por todos igualmente.
É importante aprender a arte de compartilhar; e não apenas a de ditar regras ou impor desejos e conceitos.
Como médico de famílias pretendemos nesta série de artigos compartilhar com os leitores interessados em educação novas formas de abordagem sobre as crianças de hoje. Começando com “as crianças índigo”.
Muita paz.
De:AMÉRICO CANHOTO
Matéria do site:http://www.jornaldosespiritos.com/2007.3/col43.4.htm

quarta-feira, 13 de março de 2013

Pai Nosso de Meimei


Do livro “PAI NOSSO”,, de FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER
DITADO PELO ESPÍRITO MEIMEI

PRIMEIRA PARTE - PAI NOSSO, QUE ESTÁS NOS CÉUS


Quando Jesus começou a prece dominical, satisfazendo ao 
pedido dos companheiros que desejavam aprender a orar, iniciou a rogativa, dizendo assim:
— Pai Nosso, que estás nos céus...
O Mestre queria dizer-nos que Deus, acima de tudo, é nosso Pai.
Criador dos homens, das estrelas e das flores.
Senhor dos céus e da Terra.




Para Ele, todos somos filhos abençoados. Com essa afirmativa,
Jesus igualmente nos explicou que somos no mundo uma só família e que,
por isso, todos somos irmãos, com o dever de ajudar-nos uns aos outros.



Ele próprio, a fim de instruir-nos, viveu a fraternidade pura, auxiliando os
homens felizes e infelizes, os necessitados e doentes, mostrando-nos
o verdadeiro  caminho da perfeição e da paz.
Na condição de aprendizes do nosso Divino Mestre, devemos seguir-lhe o exemplo.


Se sentirmos Deus como Nosso Pai, reconheceremos que os nossos irmãos se
encontram em toda parte e estaremos dispostos a ajudá-los,
a fim de sermos ajudados, mais cedo ou mais tarde. A vida só será realmente bela e gloriosa,
na Terra, quando pudermos aceitar por nossa grande família a Humanidade inteira.


Esta públicação foi copiado do Blog:

IMPORTÂNCIA DA EVANGELIZAÇÃO INFANTIL



Neste sublime cometimento, porém, a floração infanto-juvenil – rodas do progresso do amanhã que avançam pelos pés do presente – assume a grandeza de um desafio que nos cumpre aceitar, conjugando esforços em ambos os lados da vida, para conduzir com segurança e sabedoria, evitando os lamentáveis erros transatos.
O homem será o que da sua infância se faça.
A criança incompreendida, resulta no jovem revoltado e este assume a posição de homem traumatizado, violento.
A criança desdenhada, ressurge no adolescente inseguro que modela a personalidade do adulto infeliz.
A criança é sementeira que aguarda, o jovem é campo fecundado, o adulto é seara em produção. Conforme a qualidade da semente teremos a colheita.
Excetuam-se, é claro, os casos de Espíritos recalcitrantes, em recomeços difíceis, reacionários por atavismo pretérito às luzes da educação. Mesmo em tais, os efeitos da salutar pedagogia educacional fazem-se valiosos.
A tarefa da educação, por isso mesmo, é de relevância, enquanto que a da evangelização é de urgência salvadora.
Quem instrui, oferece meios para que a mente alargue a compreensão das coisas e entenda a vida.
Quem educa, cria os valores ético-culturais para uma vivência nobre e ditosa.
Quem evangeliza, liberta para a Vida feliz.
Evangelizar é trazer Cristo de volta ao solo infantil como bênção de alta magnitude, cujo resultado ainda não se pode, realmente, aquilatar.
A criança evangelizada torna-se jovem digno, transformando-se em cidadão do amor, com expressiva bagagem de luz para toda a vida, mesmo que transitando em trevas exteriores.
A infância é o período em que melhor se aprende, enquanto na adolescência se apreende. Na idade adulta mais facilmente se compreende, evitando-se o período em que o ancião apenas repreende...
— “Deixai que venham a mim as criancinhas” — solicitou Jesus. Tomemos dessa argila plástica, ainda não comprometida pelos erros atuais e modelemos com as mãos do amor o homem integral do porvir.
Evangelização espírita é Sol nas almas, clareando o mundo inteiro sob as constelações das estrelas dos Céus, que são os Bem-aventurados do Senhor empenhados em Seu nome, pela transformação urgente da Terra, em “mundo de regeneração” e paz.
Amélia Rodrigues 

Terapêutica de Emergência. Ed. LEAL. Salvador: BA, 1983, p. 21 a 25.

Evangelização Espírita





Nos trabalhos de Evangelização iniciarão a partir do dia 23 de Março, em       nossa Casa Espírita, no mesmo horário das Palestras Públicas. 
Sociedade Espírita Allan Kardek de Capão da Canoa